Jardim Policromático nada mais é do que o uso simultâneo da várias cores, sem fazer do seu jardim um carnaval. Combinação de cores é um problema sério, um problema com o qual a maioria das pessoas se depara todos os dias, até na hora de vestir. Dependendo das cores utilizadas, o efeito pode ser suave e repousante, atraente e agradável ou tão chocante que “machuca” os olhos e nos jardins não é diferente. Daí a importância de se conhecer alguma coisa sobre o disco das cores, base de toda e qualquer combinação de bom gosto, ainda que inconsciente. O disco das cores nada mais é que o espectro das cores do arco-iris aranjado de forma circular. No centro do disco estão as cores primárias (amarelo, azul e Pink), intercaladas pelas cores ditas secundárias (verde, violeta e vermelho), estas últimas são chamadas de secundárias, por serem resultado da combinação de parte iguais de duas primárias, assim sendo, o verde é resultado da combinação de partes iguais de amarelo e azul. O violeta é resultado da combinação de partes iguais de Pink e azul, e o vermelho decorre da combinação de partes iguais de Pink e amarelo. No raio intermediário do disco estão as cores terciárias, que se originam da mistura de uma cor primária com uma secundária, por exemplo, o amarelo-limão, que decorre da mistura de amarelo e verde. Todavia, como as combinações (porcentagem usada de cada cor na mistura) são quase infinitas, o terceiro e último raio do disco – o externo -, tenta mostrar as muitas nuances destas combinações. Agora que você já conhece um pouco mais sobre a teoria das cores, voltemos ao jardim. Como já sabemos os jardins podem ser monocromáticos (predomínio de uma única cor) ou policromático. A grosso modo, poderíamos dividir os jardins policromáticos em três categorias: jardins de cores análogas, de cores complementares e policromático propriamente dito. No jardim de cores análogas, a combinação se dá com cores vizinhas no aspectro do disco das cores, esse esquema proporciona efeitos muito vívidos e brilhantes. Um bom exemplo seria algumas paisagens brasileiras, como por exemplo, as matas de encosta da Serra do Mar durante o Verão, nesta época, as cássias, quaresmeiras e manacás floridos se destacam, agradavelmente, do verde predominante. A natureza combina o verde circundante com o marelo das cássias, mais o branco e nuances de azul dos mancas e com os tons arroxeados das quaresmeiras formando um conjunto extremamente agradável aos olhos. Todas cores análogas ou vizinhas entre si no disco das cores. No jardim de cores complementares a história é outra, normalmente se usa apenas o verde predominante e mais uma ou duas cores contratantes (diametralmente opostas no disco das cores) vermelho e azul por exemplo. Desta forma o efeito obtido é um grande impacto visual, sendo os jardins japoneses um bom exemplo do uso desta técnica. Jardim policromático, propriamente dito, é um pouco mais complicado, na medida que nele se usam todas ou quase todas as cores do espectro e é por isso que um jardim policromático se não for bem planejado, corre-se efetivamente o risco de transformá-lo numa espécie de carnaval. Este tipo de jardim não é fácil de ser formado, na verdade tendem a oferecer melhor resultado quando o espaço é amplo, porém se bem planejados, o efeito paisagístico pode ser fantástico. Um bom exemplo seriam os chamados jardins ingleses, uma explosão de cores que costumam ser muito atraentes. Existe um truque que garante resultado certo na formação de jardins policromáticos, trata-se de intercalar entre os maciços de cores complementares (diametralmente opostas no disco de cores), maciços de cores análogas, de modo a evitar contrates muito fortes, dando um exemplo, entre maciços de azul e Pink, colocar maciços de cor violeta, ou em outras palavras tentar seguir, na organização das plantas no canteiro, a sequência natural do disco das cores: verde, azul, violeta, Pink, vermelho e amarelo ou ao contrário : verde, amarelo, vermelho, Pink, violeta e azul. Mas isso, evidentemente, não pode ser considerado uma camisa de força, é apenas uma orientação que tende assegurar resultados satisfatórios, cabe a você, conhecendo as regras quebrá-las, e isso é claro que dá o toque de genialidade às artes, a intenção é sempre de agradar aos olhos, afinal jardins sempre são feitos para serem contemplados. Sabendo um pouco dos princípios básicos da combinação das cores no jardim, mãos à obra, mas não se esqueça na hora do planejamento, que cada planta tem seu próprio período de florescimento, e que você só obtém os efeitos das combinações desejadas, se o florescimento das espécies em jogo, for simultâneo. Na duvida procure um paisagista de confiança que com certeza ele vai elaborar um bom projeto para atender suas necessidades. Floricultura Multiflora Fernandopolis – siga-nos no twitter .com/multifloranet no youtube.com.br/multifloranet ou acesse multifloranet.com.br
Água – numa fonte, tanque ou pequeno bebedouro suspenso – é irresistível aos pássaros. Uma fonte de água é essencial em qualquer programa de atração de pássaros. Muitas espécies que não comem a comida que oferecemos, podem ser atraídos para o jardim simplesmente pela água. Em regiões áridas, a água é um recurso escasso para os pássaros, e também a coisa mais importante que se pode oferecer a eles. E até mesmo em regiões úmidas, a água, na forma como os pássaros a preferem, pode ser difícil de ser encontrada. Isso fica mais evidente nos períodos de estiagem, quando eles têm de procurar muito, por um local a para beber e banhar-se. Existem vários modos de oferecer água a eles e ao mesmo tempo embelezar o jardim. Podemos criar desde poças artificiais de chuva, espelhos d`água e lagos artificiais até tanques ou um simples bebedouro. Se você possui um laguinho com peixe por exemplo ele pode ser adaptado às necessidades particulares dos pássaros. Mas se você estiver começando do zero, um tanque simples pode ser construído facilmente, afinal se a intenção for atrair os pássaros e não se preocupar com a beleza do jardim tudo pode ser aproveitado, uma bacia plástica, um barril velho de vinho, uma tina, um simples buraco no solo coberto por plástico, ou até mesmo um simples regador velho, pode induzir os pássaros a usarem a água que você oferece, tudo é válido, solte a imaginação. Qualquer que seja a forma escolhida, o importante é que a água seja sempre fresca, limpa e abundante. Os bebedouros devem ser esvaziados e reabastecidos com freqüência, particularmente no verão onde o calor é mais intenso. A água oferecida aos pássaros não deve conter nenhum tipo de produto químico, o cloro que é muito comum em água encanada pode ser prejudicial aos pássaros, nestas circunstâncias, o melhor é ferver a água ou deixá-la descansando por um certo período num recipiente de boca larga, para que o cloro evapore. Da mesma forma tome cuidado com defensivos e fertilizantes que você usa no jardim não contamine a água dos pássaros, seria lamentável você atraí-los para, sem querer, acabar por envenená-los. A água deve estar acessível e disponível em todas as estações do ano, para que com o passar do tempo gere uma certa confiabilidade dos pássaros em visitar seu jardim, logo os pássaros vão acabar descobrindo que, se as fontes naturais se alteram, em sua casa está sempre à disposição deles, chova ou faça sol, o ano inteiro. A superfície onde os pássaros entram na água deve ser áspera, permitindo firmeza no pisar. Materiais com textura apropriada para bebedouros seriam o concreto, a pedra, o seixo, a cerâmica rústica ou a areia e superfícies lisas e escorregadias, como plástico ou metal, não podem ser considerados apropriados. O recipiente d`água deve possuir uma sequência gradual de profundidade, quase todos os pássaros de jardim têm medo de água com espelho com mais de 5 ou, no máximo 7cm de profundidade. Construir um poleiro ou se existir um beiral, onde possam pousar antes de entrar na água, seria também muito adequado. As dimensões e instalação de um bebedouro são cruciais. As medidas mais adequadas são de 60 a 90cm de diâmetro, com piso descendo gradualmente para, no máximo 7cm no ponto mais fundo. Se o bebedouro for colocado em local aberto, deve ser instalado a pelo menos 90cm do solo, para assegurar proteção contra predadores – gatos por exemplo. A Multiflora Fernandopolis, através da Multi Vasos fabrica bacias em concreto, fontes e chafarizes que seriam uma ótima opção de bebedouro aos pássaros e sem duvidas de grande beleza ornamental para seu jardim, são diversos modelos com tamanhos e formas variadas. Acesse multifloranet.com.br
Você tem um bebedouro de água para pássaros em seu jardim, ele está seguro? A segurança é a principal consideração a ser feita na escolha do local onde o bebedouro ou banheira serão instalados. Durante ou depois do banho, por estar com as penas molhadas, os pássaros podem ser alvos fáceis para predadores como gatos. Daí a fonte deve ficar ao aberto, sem arbustos ao redor, onde um gato possa se esconder para atacar. A maioria dos pássaros sentem-se mais seguros se houver alguma coisa alta, com cobertura densa, a uns 4 ou 5 metros de distância da água. Farão dali sua torre de vigia, examinando a área em volta antes de pousar perto da água.
Mas o bebedouro deve também localizar-se num ponto onde você possa apreciar os visitantes por ele atraídos, e preferivelmente próximo de uma torneira, para que você não tenha preguiça de trocar a água com a freqüência necessária. Um bebedouro pode se tornar uma atração a mais no seu jardim. São disponíveis em diferentes estilos, do mais simples ao mais sofisticados e inclusive você mesmo pode fazer um. De qualquer modo evite bebedouros com peças móveis ou com cavidades sombrias, que possam assustar ou intimidar os pássaros.
Por outro lado, não hesite em liberar seu senso estético, e considere que seria muito bom que fosse montado sobre um pedestal a uns 90 cm do chão. Criando condições favoráveis aos pássaros seu jardim vai ser o mais visitado da região. Se estiver pensando em algo de beleza ornamental posso sugerir um chafariz com diversas bacias, produzido em cimento pela Multi Vasos Fernandopolis. Tem uma grande vantagem em relação aos demais tipos de bebedouros por não deixar a água parada evitando assim problemas como a dengue. Com um sistema de bombeamento circula a água de baixo para cima, deixando a água sempre em contato com o vento, tornando-a bem fresca, ideal para atrair os pássaros para seu jardim, daí é só contemplar a beleza da natureza. Floricultura Multiflora Fernandopolis – multifloranet.com.br levando o nome de Fernandópolis para diversos cantos do Brasil.
Muito se pergunta a respeito de quando se deve transplantar mudas envasadas, pois bem, quando você notar que a planta não se desenvolve e não houver outra causa aparente para isso ou seja não estiver com infestação de pragas e doenças, falta ou excesso de iluminação, falta ou excesso de água, falta de adubação, o problema pode ser o fato das raízes estarem se enovelando dentro do vaso por falta de espaço, imagine seu pé dentro de um calçado de numeração menor ao seu, é desconfortável não é? Da mesma forma acontece quando se tenta cultivar uma planta de porte maior em um vaso de tamanho bem inferior ao necessário.
Para fazer o reenvasamento desta planta, deixe sem molhar por uns 2 ou 3 dias. Dê umas batidinhas no fundo e nas laterais, e solte o torrão das paredes internas com ajuda de uma faca ou facão ou até mesmo com uma pazinha estreita. Verifique as condições do raizame. Caso estejam muito enoveladas, solte as raízes com ajuda de um garfo de cozinha. Pode as velhas, as ressecadas ou as que estejam muito compridas. Coloque a muda no novo vaso, previamente preparado com uma boa camada de drenagem que pode ser feito com seixos, cerâmica ou até mesmo brita de construção ou cacos de telhas. É importante que o torrão fique centralizado e a uns 2 ou três dedos abaixo da borda do novo vaso. Complete os espaços vazios com um novo substrato, socando-o levemente com um cabo de uma ferramenta ou com os dedos, regue abundantemente, desta maneira você estará dando mais espaço para o desenvolvimento de sua planta e renovando o substrato oferecendo mais fonte de energia para o crescimento da planta. Mãos à obra, aproveite o final de semana para dar mais vida as suas plantas, a Multiflora Fernandopolis fica aberta sábado, domingo e feriados te esperando com a maior variedade de produtos para jardinagem de Fernandopolis e região, são mais de 2.000 itens a sua disposição e ainda com fabricação própria de vasos de cimento. Floricultura Multiflora Fernandopolis – multifloranet.com.br
Nome Científico: Asparagus densiflorus Sinonímia: Asparagopsis densiflora, Asparagus sprengeri Nome Popular: Aspargo-pluma, aspargo-rabo-de-gato Família: Asparagaceae Divisão: Angiospermae Origem: África do Sul Ciclo de Vida: Perene Com aspecto de pluma, este aspargo conquistou os jardins brasileiros. É uma bela folhagem, composta de vários ramos, com folhas em forma de espinhos e pseudofolhas em forma de agulha, que se distribuem de maneira uniforme por toda a extensão da "pluma". De aspecto delicado, é uma planta relativamente rústica, que pode ser plantada em vasos e jardineiras, bem como adornando canteiros e conjuntos. As flores brancas e pequenas tem importância ornamental secundária. O aspargo-pluma deve ser cultivado à meia-sombra, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolerante ao frio. Multiplica-se por divisão da planta, preservando a estrutura completa da planta, isto é: folhas e raízes.
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São plantas sem sementes que, ao contrário das Briófitas, apresentam sistema de condução de seiva (vasculares ou traqueófitas). Os nutrientes (soluções de açúcares) são transportados das folhas para o resto da planta pelos vasos liberianos (ou floema) e a água e sais minerais das raízes até as folhas pelos vasos lenhosos (ou xilema). A planta é organizada em raiz, caule (tipo rizoma) e folhas. Por dependerem diretamente da água para reprodução habitam locais úmidos, embora existam espécimes adaptados para regiões mais secas. Reprodução - apresentam reprodução assexuada e sexuada. No caso da reprodução sexuada, a partir desse grupo vegetal, existe um ciclo marcado pela alternância de gerações onde a fase haplóide (gametofítica) que é transitória e outra, duradoura, que é a fase diplóide (esporofítica). Ciclo de vida das Pteridófitas: Reprodução sexuada com alternância de gerações.
São exemplos de pteridófitas a samambaia, o xaxim , a avenca, etc Floricultura Multiflora Fernandopolis - multifloranet.com.br
São plantas sem sementes que não apresentam sistema de condução de seiva (avasculares), sendo os nutrientes e a água transportados por difusão simples de célula a célula. Por esse motivo, as briófitas, popularmente chamadas de musgos, vivem em locais úmidos pois dependem da água para sobreviver e para reproduzir. São facilmente localizadas no solo, sobre rochas, troncos de árvores... As briófitas, como os demais representantes do Reino Plantae, possuem clorofilas A e B, carotenos, xantofilas, amido, gorduras, celulose e hemicelulose. São criptógamas (sem flores), avasculares (sistema de condução ausente) e como uma alternativa à condição cormófita, são poiquilohídricas, não tendo controle sobre a perda de água do ambiente. Pertencem ao sub-reino Embryophyta (que inclui as plantas vasculares) porque o embrião se desenvolve a partir do zigoto, que é o produto da união das células sexuais. Reprodução: Apresentam reprodução assexuada e sexuada. No caso da reprodução sexuada existe um ciclo marcado pela alternância de gerações, isto é, uma fase haplóide (gametofítica) que é duradoura e outra, transitória, que é a fase diplóide (esporofítica). Ciclo de vida das Briófitas: Reprodução sexuada com alternância de gerações. Como nas plantas vasculares, o ciclo de vida das briófitas é caracterizado pela alternância de duas gerações diferentes (ciclo haplodiplobionte), uma gametofítica (haplóide) e outra esporofítica (diplóide); estas gerações, apresentam forma, função e número cromossômico distintos. O gametófito é originado a partir do esporo produzido pelo esporófito, é livre e dominante e produz os gametângios masculino, o anterídio, e feminino, o arquegônio, que dão origem aos gametas, anterozóides e oosfera, respectivamente. O esporófito é fixo e dependente do gametófito. As briófitas são o segundo grupo de plantas com maior riqueza de espécies, catalogadas cerca de 15.000, contribuindo significativamente para a biodiversidade do planeta. Estão intimamente relacionadas com a dinâmica da maioria dos ecossistemas terrestres, pois são importantes no balanço hídrico, contribuindo na captação e manutenção da umidade atmosférica, e na prevenção da perda de água, na retenção da umidade do solo, na ciclagem de nutrientes, e nas interações ecológicas, fornecendo habitat para outros organismos. Por serem mais sensíveis a distúrbios ambientais do que a maioria dos outros grupos vegetais, já que não possuem cutícula e absorvem água por todo corpo vegetativo (poikilohídricas), são utilizadas como bioindicadoras climáticas (reagem aos fatores climáticos), como indicadoras na avaliação dos efeitos da fragmentação de habitat (principalmente epífilas), da qualidade do ar, da água e do solo etc. Floricultura Multiflora Fernandopolis - multifloranet.com.br
Nome Científico: Adiantum sp Nome Popular: Avenca Família: Pteridaceae Divisão: Pteridophyta Origem: Estados Unidos, Brasil, México e Antilhas Ciclo de Vida: Perene Suas folhas são chamadas frondes e são grandes e subdivididas em muitos folíolos, de formatos interessantes como trapézio e cunha e com as margens recortadas, onduladas ou rendilhadas. As avencas são cultivadas em vasos, normalmente decorando ambientes internos. São delicadas e exigem umidade, meia sombra e boa drenagem, além disso, não toleram baixas temperaturas. No paisagismo, além de interiores podem ser utilizadas em canteiros e jardineiras, valorizando sua textura. É uma planta herbácea que pode atingir 50 cm de altura, formando touceiras. Existem várias espécies de avencas, mas todas caracterizam-se por uma folhagem delicada suportadas por finos caules duros que se ramificam, de cor marrom escuro. As folhas podem variar dependendo da espécie, mas sempre são muito finas. Na avenca mais popular (Adiantum capillusveneris) as folhas são distribuidas de forma a lembrar um triângulo. Esta avenca em particular é originária da região mediterrânica. Suas raízes na verdade não são raízes, mas rizomas de tamanho reduzido e que formam um conglomerado. As novas folhas aparecem em qualquer época do ano, surgindo enroladas a partir da base, desenrolando-se conforme amadurecem, até que se abre totalmente um novo conjunto de folhas unidas sobre um mesmo caule. Devido à textura de suas folhas assim como o formato das mesmas tem um belo efeito visual, sendo normalmente cultivada em vasos e, muitas vezes em ambientes internos. Em canteiros ou jardineiras onde não receba luz solar direta também dão um belo efeito. Além de uma bela planta para enfeitar nossas casas há crenças sobre os poderes da avenca. Elas espantariam o mau-olhado, absorveriam energias negativas, etc. Na medicina popular são utilizadas como calmante, contra a tosse ou para tratar o couro cabeludo. Havia uma crença corrente em outros tempos que toda planta que lembrasse uma parte do corpo (um órgão, um membro, etc.) seria boa para curar problemas na parte com a qual se parece. Por esta razão desde a Antiguidade é utilizada como tônico para o couro cabeludo, já que sua folhagem lembra o cabelo. Também teria propriedades diuréticas, sedativas e antiinflamatórias. As avencas, como as samambaias, não têm flores, e portanto, não produzem sementes. O que elas produzem que fazem as vezes de sementes são esporos. Estes esporos são pontinhos marrons que ficam na parte inferior das folhas, e lembram um pó. Na natureza, estes esporos, assim que maduros, soltam-se da planta e são levados pelo vento, dando origem a novas plantas. No entanto, há a possibilidade de fazer a recolha destes esporos para reprodução, porém, não é algo muito fácil para amadores como quem escreve este post e como quem lê. Mas se quiser estragar algumas folhas de avenca para tentar esta possibilidade aí vai o passo-a-passo.
Para começar os esporos devem estar maduros, bem escuros. Se estão maduros saem facilmente com o auxílio de uma faca (não aperte, não destrua a folha delicada da avenca). Embaixo do local onde fizer a raspagem, coloque uma folha de papel branca para aparar os esporos que forem se soltando (folha branca para que você possa ver os esporos que conseguir soltar da planta). Em uma sementeira utilize composto orgânico bem úmido para receber os esporos. Espalhe-os na superfície. Cubra a sementeira com um plástico ou tela bem fina e deixe em local sombreado. Depois de cerca de um mês, surge na sementeira uma espécie de musgo. São as novas plantinhas. Só transplante quando chegarem a uns 3 cm de altura. Para plantar deve-se preparar a terra misturando duas partes de terra comum, uma parte de calcário, uma de areia e outra de carvão vegetal, acrescentando um fertilizante preferencialmente orgânico. O calcário é essencial, visto que na Natureza, costuma ser mais freqüente em terrenos onde há a sua presença. Na reprodução da planta por divisão de touceiras é muito mais fácil conseguir novas plantas. A partir de uma com a touceira grande pode-se produzir muitas mudas. Deve-se retirá-la do vaso com extremo cuidado para não prejudicar as raízes. Não esqueça que as raízes não podem ficar sem a terra que as envolvem. Divida a touceira com as mãos, separando os rizomas. Assim tem-se um aglomerado de rizomas (menor do que o original) que deve ser plantado, utilizando uma mistura de terras como a descrita acima, não esquecendo de apertar a terra em volta da planta para firmá-la e regando abundantemente. O vaso deve não apenas comportar a planta a ser transplantada mas deve comportar a touceira que irá formar-se nos próximos 3 anos, já que esta manobra só deve ser feita em um espaço de 3 em 3 anos. A melhor época para sua reprodução é a Primavera. A adubação é recomendada a cada 15 dias na Primavera e no Verão. A avenca precisa de calor, muita umidade e proteção contra o vento. Mas a umidade que necessita não é apenas na terra. Ela precisa de umidade no ar que a cerca, ou seja, umidade atmosférica. Não deve ficar sob sol direto, isto é, o sol nunca deve atingi-la diretamente, mas alguma luminosidade o ambiente deve ter. Calor excessivo não faz bem às avencas. Em situações destas, aumente a umidade em volta da planta, colocando recipientes com água próximo a ela e borrifando o vaso com água. Deve ser regada constantemente para manter a terra bem úmida, mas sem encharcar.
A origem desta flor se confunde com a história das civilizações antigas, pois seu cultivo e suas propriedades medicinais são conhecidos há cerca de 5mil anos, principalmente entre os chineses, que extraíam óleo das pétalas para cuidar da pele. Além disso, o chá de rosas sempre foi utilizado por suas propriedades diuréticas, sendo eficaz contra cálculos renais e estimulador das funções intestinais. No início, as rosas eram cultivadas justamente por suas propriedades medicinais, mas suas cores e seus aromas logo encantaram os povos da Antiguidade e, com isso, belos roseirais se espalharam por diversos castelos, à beira dos rios Tigre e Eufrates, e até mesmo pelos famosos jardins da Babilônia. Além disso, há relatos de que guerreiros gregos e romanos recebiam tributos com esta flor. Considerada um ícone do amor, ela foi retratada em trabalhos artísticos durante a Idade Média e tornou-se um simbolo do Cristianismo - uma imagem bastante disseminada é a da Virgem Maria entre as rosas.
A difusão da flor esta ligada a um ícone cristão: conta-se que foi trazida do Oriente pelos templários, durante as Cruzadas. Mas não era apenas na religião que ela se fazia presente: de acordo com a mitologia grega, a rosa era a flor predileta de Afrodite, a deusa da beleza e da paixão. Os primeiros texto sobre o estudo das plantas são atribuidos ao filósofo crego Teofrasto, que viveu de 287 a 372 antes de Cristo. Nessa época, a jardinagem e o cultivo se transformaram em uma forma de negócio, já que os imperadores dedicavam fortunas aos seus jardins. Como não poderia deixar de ser, as rosas não ficaram de fora, e o comércio dessas plantas foi sendo cada vez mais valorizado e logo foram criadas as primeiras estufas para protegê-las do frio. O poder desta flor se espalhou, também no Renascimento. Sua representação se tornou emblemática na obra Primavera, de Botticelli, no século XV. Nesse quadro, o pintor retratou além de uma bela floresta repleta de flores, as deusas romanas e gregas da primavera (Flora e Clóris, respectivamente) e Zéfiro, o vento do Oeste, que se casou com Flora. Já no século seguinte, um dos pintores que mais retratou a rosa foi Rafael. Neste período, a flor passou a representar a primavera, juventude e a pureza. Outro artista do Renascimento que se rendeu à rosa foi o poeta alemão Goethe, que concretizou seus estudos botânicos na obra A Metamorfose das Plantas. A influência na moda também merece destaque. Pode se dizer que o uso desta flor remete ao século XVIII, durante o reinado de Maria Antonieta, na França. Considerada um ícone da moda, a rainha posou para um retrato com um exemplar na mão, eternizando uma variedade de seus jardins. Além disso, naquela época, essa flor era utilizada como adorno para os chapéus e com estampas em tecidos. No Brasil, as rosas foram introduzidas pelos padres jesuítas, entre 1560 e 1570, e plantadas ao lado da vila de Piratininga (hoje, a cidade de São Paulo). Suas flores eram frequentemente utilizadas em solenidades religiosas.
As pétalas de uma rosa podem ter a textura áspera, sedosa ou rugosa. Seus estames com pólen são visíveis, e as flores são compostas de uma porção feminina e outra masculina - portanto, as rosas são hermafroditas. Seus frutos são muito vistosos e, em alguns casos, podem ter sementes. Além da própria rosa, a família rosacea também conta com frutos como maçã, pera e nêspera entre outros. Suas ramificações mais rígidas ou flexíveis, varia de acordo com cada variedade, podem ter alterações no seu desenvolvimento, dependendo do tipo de solo e dos nutrientes. Os espinhos são triangulares, curvos ou pontiagudos, e funcionam como protetores da planta contra animais agressores.
O colo onde se realiza o enxerto, é a porção do enraizamento que emerge à superfície, considerada a transição entre as partes subterrânea e aérea. A subterrânea é chamada cavalo, geralmente escolhida pela sua resistência e pela qualidade. As gemas de ramificação, que ocorrem nos caules, possibilitam o surgimento de uma nova flor. Já as raízes são responsáveis pela absorção de todos os nutrientes, além de fixar a planta no solo. O nutriente mais encontrado nessa porção é o fosforo e, quanto maior o enraizamento, maior poder nutritivo da roseira. A forma das pétalas de rosa, espiralada, pode ser simples, piramidal, dobrada, circular, fechada e semidobrada. As matizes de cores são as mais variadas, como amarela, laranja, vermelha, branca, mista e cor-de-rosa. Muitas são coloridas, com bordas claras e centros mais escuros, ou mescladas. Algumas mudam de cor após abertas. Na base se localizam-se as glândulas odoríferas, as quais também podem ser encontradas as pétalas.
Os híbridos naturais não têm sementes, e a hibridação mais adequada é a manual ou enxertia. No caso da rosa-silvestre ela brota de galho, mas as híbridas, não. Então o método mais indicado é a enxertia, e para isso é necessário descobrir o melhor cavalo para a melhor espécie. No Brasil, há cinco cavalos considerados os melhores: dois são destinados para o corte, enquanto os outros são para cor e jardim. O cultivar (híbrido) de indica, que cresce bem em qualquer clima, é bastante apropriado para o paisagismo. Para a produção de flores, o cavalo é diferente daquele destinados às mudas. Antigamente havia uma época restrita para se fazer a enxertia, mas com cultivares como o multiflora (cruzado com indica), que se dá bem em todos os climas, aceita-se enxertia o ano todo. Geralmente uma rosa entra em dormência entre 4ºC e 6ºC, mas com o clima de São Paulo isso não acontece. No Brasil, especificamente no Ceará, a rosa pode ocorrer durante o ano todo, devido à exposição a 12 horas diárias de sol.
A produção cearense é responsável pelo abastecimento de São Paulo, e até mesmo da Europa. No entanto, mesmo que as brasileiras sejam bastante difundidas, as melhores rosas vêm do Equador. Lá, há uma altitude variável de 3.600 e 3.800 mts., com 12 horas de sol e temperatura anual de 15ºC a 22ºC - características que possibilitam uma coloração mais intensa às flores e maior controle de pragas, além de facilitar o surgimento de uma flor mais compacta. Atualmente os produtores focam na exportação e, por isso, preferem regiões com melhores condições de cultivo. Quando chove muito a produção é prejudicada.
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